Vice-Presidente Djalma Petit, participou da reunião da assinatura do ACT entre a FAPDF E EMBRAPII

TecSoft - CENTRO DE TECNOLOGIA E SOFTWARE DE BRASÍLIA

Desenvolver o ecossistema de inovação e transformar o Distrito Federal em uma referência de ciência, tecnologia e inovação aplicadas ao desenvolvimento econômico e social. Esse é o principal objetivo do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) assinou, na manhã desta quarta-feira (17/04), com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), na sede da Empresa, em Brasília.

O presidente da FAPDF, Alexandre Santos, destacou que a parceria é essencial para aproveitar o potencial inovador competitivo da capital federal: “Precisamos fazer com que os recursos aplicados em CT&I sejam revertidos em negócios e, nessa virada, o que mais salta aos olhos é a metodologia Embrapii. Essa proximidade entre as instituições que existe em Brasília é uma vantagem subaproveitada, mas nós vamos usá-la muito para fazer do GDF uma vitrine para o Brasil”.

O modelo Embrapii consiste no financiamento de projetos de inovação de demandas das empresas com centros de pesquisa (Unidades Embrapii) para ajudar o setor produtivo a ser mais competitivo. A Empresa é uma Organização Social com contrato de gestão com Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Saúde (MS). Hoje, são 42 Unidades Embrapii no Brasil, sendo apenas uma no DF, a Embrapa Agroenergia.

“Nossos diferenciais são agilidade, diálogo aberto com as empresas, flexibilidade e burocracia zero. Constatamos, recentemente, que a grande maioria das 200 mil empresas industriais do Brasil não tem centros de pesquisa e desenvolvimento, portanto não tem inovação e não geram patentes. Por isso ficamos muito felizes pela parceria com a FAPDF que será de grande importância para expandirmos nossas unidades no DF e contribuirmos para o desenvolvimento regional”, afirmou o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

O secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, também acredita que o ACT é uma iniciativa importante para acelerar o desenvolvimento inovador do DF e trazer benefícios não apenas para as indústrias e empresas, mas para governo e sociedade como um todo. “A proposta de transformar o DF  em uma vitrine é estratégica, pois aqui temos um diferencial competitivo em geração de ciência que não conseguimos transformar em geração de riquezas. Por isso essa ação tem papel fundamental no fortalecimento no ecossistema de inovação do DF, com a possibilidade de trazer a comunidade acadêmica para solucionar problemas do setor produtivo e da sociedade, resultando em geração de impostos, empregos, qualidade de vida e riquezas”.

A iniciativa também atende a um anseio do setor produtivo, como destacou o vice-presidente do Centro de Tecnologia de Software de Brasília (Tecsoft), Djalma Petit: “vemos esse Acordo de Cooperação com muita alegria porque até hoje nós não tínhamos parceria para dividir o risco tecnológico dos nossos negócios e investimentos”.

O ato de assinatura contou, ainda, com representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (SECTI), CGEEP&D BrasilUnBAssespro e IBICT.

Resultados – A partir do ACT, o intuito é que sejam criadas mais Unidades Embrapii em Brasília e fortalecida a Unidade já existente, além de transformar a capital federal em um hub de inovação para o setor empresarial local e nacional e atrair investimentos em P&D.

O modelo funciona com a negociação dos projetos pelas empresas diretamente com a Embrapii, que realiza a aprovação e a contratação. Os recursos ficam disponíveis nas Unidades Embrapii que aportam 1/3 dos valores, enquanto as empresas entram com 2/3. A partir daí, as empresas podem realizar projetos, sem necessidade de esperar por editais, o que possibilita que em poucos meses os produtos desenvolvidos recolham impostos em valores superiores ao investimento.

A Embrapii apoia 700 projetos, 500 empresas e já investiu mais de R$ 1,2 bilhão em projetos em P&D, com 33% de participação Embrapii e 49% de participação empresarial, o que reduz risco e custos das empresas e alavanca o investimento privado.  Já foram 250 projetos concluídos e 146 pedidos de propriedade intelectual.

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